Empresas de ônibus de Guarulhos aguardam votação de socorro financeiro

Câmara adiou novamente discussão sobre o repasse de R$ 4 bilhões ao setor de transporte coletivo de capitais e cidade metropolitanas com mais de 300 mil habitantes; votação, adiada para a próxima semana, pode aliviar o caixa das empresas, que alegam prejuízos decorrentes da pandemia

Empresas afirmam ter sofrido prejuízos com a decretação de quarentena e consequente redução de passageiros nas viagens de ônibus
Foto: Prefeitura de Guarulhos/Nicolas Ornellas
Empresas afirmam ter sofrido prejuízos com a decretação de quarentena e consequente redução de passageiros nas viagens de ônibus


Empresas de ônibus de Guarulhos terão de esperar até a próxima semana para saber se receberão o socorro financeiro do governo federal para reduzir os impactos econômicos da covid-19 sobre o sistema de transporte coletivo . Nesta terça-feira (18), governo e oposição decidiram pedir mais tempo para avaliar a proposta de repasse de R$ 4 bilhões às empresas em cidades metropolitanas e capitais com mais de 300 mil habitantes, contida no projeto de lei (PL) 3364/20.

De acordo com empresários do setor, a decretação de pandemia e início da quarentena , em março, obrigou os governos a paralisarem as atividades comerciais e de serviços não essenciais , o que impôs uma significativa perda de receitas às empresas de transporte coletivo. Com menos passageiros e manutenção dos custos fixos, entre outras despesas, representantes do setor alegam risco de quebradeira caso não tenham a ajuda financeira.

O texto substitutivo do relator, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), deveria ter sido votado no início deste mês. No entanto, há falta de consenso sobre vários pontos do PL, inclusive sobre o critério de repasse dos valores a cidades acima de 300 mil habitantes. Alguns deputados defendem que cidades com 200 mil pessoas também possam receber o socorro, enquanto outros pleiteiam avaliação sobre o número de passageiros transportados, entre outras divergências.