GCM apura descarte irregular de resíduo tóxico no Água Chata

Resíduo é capaz de causar desequilíbrio ecológico, destruição da vegetação local, afundamento das construções próximas, além de gerar problemas à saúde pública

O poluente é altamente contaminante do solo e do lençol freático.
Foto: Divulgaçao/PMG
O poluente é altamente contaminante do solo e do lençol freático.

O patrulhamento ambiental da Guarda Civil Municipal ( GCM ) de Guarulhos atendeu na sexta-feira (18), em um terreno na estrada da Água Chata , uma denúncia referente ao descarte irregular de cerca de mil frascos do polímero poliuretano em pó, uma substância tóxica usada na produção de espumas.

O poluente, altamente contaminante do solo e do lençol freático , é capaz de causar desequilíbrio ecológico, a destruição da vegetação local e o afundamento das construções próximas, além de gerar problemas à saúde pública.

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O responsável pela empresa fabricante das substâncias foi solicitado no local e comprometeu-se a verificar o lote do produto para auxiliar na identificação do comprador, uma vez que o descarte em solo não é autorizado por sua equipe. Além disso, retirou os resíduos tóxicos do terreno e os levou para uma destinação correta e segura.

A autoridade competente da Delegacia do Meio Ambiente de Guarulhos avaliou a situação e lavrou um boletim de ocorrência com base no artigo 54 da lei 9.605/98, que versa sobre o crime de causar poluição de qualquer natureza. O caso será apurado e investigado a fim de identificar os autores do dano ao meio ambiente.