Jackson Campos é Diretor de Relações Institucionais da AGL Cargo, autor do livro Venda por telefone sem precisar visitar: Um guia para serviços de comércio exterior. Saiba mais em: www.jacksoncampos.com.br
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Jackson Campos é Diretor de Relações Institucionais da AGL Cargo, autor do livro Venda por telefone sem precisar visitar: Um guia para serviços de comércio exterior. Saiba mais em: www.jacksoncampos.com.br

Os obstáculos logísticos e regulatórios no comércio medicamentos é um tema de extrema importância e preocupação para a indústria de todo o mundo. A natureza sensível e crítica dos produtos farmacêuticos exige uma logística cuidadosa e regulamentações rigorosas para garantir a segurança, qualidade e eficácia dos medicamentos.

No campo da logística, uma das principais dificuldades é garantir a integridade da cadeia de suprimentos, desde a fabricação até a entrega ao paciente final. Os medicamentos são altamente sensíveis a fatores como temperatura, umidade e luz, correndo o risco de perder sua eficácia se não forem armazenados e transportados adequadamente.

“Para evitar tais perdas, é necessário implementar sistemas de rastreamento e monitoramento em tempo real, como a tecnologia de IoT (Internet das Coisas) e sensores de temperatura, com isso, se pode garantir que as condições ideais de armazenamento e transporte sejam respeitadas”, destaca o especialista em logística internacional farmacêutica e Relgov na AGL Cargo, Jackson Campos.

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Além disso, o comércio Pharma muitas vezes envolve transações internacionais, o que intensifica os desafios da logística. As diferenças nos sistemas de regulamentação e aduanas entre os países podem atrasar o processo de envio, acarretando um aumento dos custos, além de apresentar riscos de segurança. O especialista ressalta que, para essas situações, se faz necessário uma coordenação eficaz entre governos, empresas e agências de saúde, para que assim garanta que os medicamentos cheguem aos seus destinos de maneira oportuna e segura.

No aspecto regulatório, o comércio farmacêutico está sujeito a um complexo conjunto de normas e requisitos para garantir a qualidade dos produtos e a proteção dos pacientes. Cada país tem suas próprias agências reguladoras responsáveis por aprovar e monitorar medicamentos, e isso pode levar a desafios em termos de tempo e recursos necessários para cumprir com todas as exigências.

“A falta de regulamentação adequada em alguns países pode permitir a entrada de produtos falsificados no mercado, representando um risco significativo para a saúde dos pacientes e causando prejuízos à indústria farmacêutica legítima”, enfatiza Campos. Que destaca também. “Outro desafio logístico e regulatório é a distribuição adequada de medicamentos em áreas remotas e com infraestrutura precária. Isso pode envolver questões de acessibilidade, transporte e armazenamento, tornando essencial o desenvolvimento de soluções inovadoras para garantir que todos os pacientes, independentemente de sua localização, tenham acesso aos medicamentos de que precisam”, finaliza.

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