CIESP debate reforma tributária com especialista e industriais

Objetivo do encontro foi esclarecer os principais pontos da proposta que tramita no Congresso Nacional e como a renovação impacta nas operações das empresas

O texto da reforma tributária foi aprovado na Câmara dos Deputados e, agora, aguarda análise e aprovação dos senadores.
Foto: Divulgação/Lupacom Comunicação
O texto da reforma tributária foi aprovado na Câmara dos Deputados e, agora, aguarda análise e aprovação dos senadores.

O CIESP Guarulhos recebeu, na noite de quinta-feira, 28/09, industriais da região para acompanharem a palestra sobre reforma tributária ministrada pelo Dr. Helcio Honda, diretor do departamento de nível estadual da sede estadual da entidade. O objetivo do encontro foi esclarecer os principais pontos da proposta que tramita no Congresso Nacional e sobre como a renovação vai impactar nas operações das empresas. 

Ao lado do diretor titular do CIESP, Mauricio Colin, do diretor jurídico, Dr. Alexandre Parra, e do 1º vice-diretor, Sergio Matos, Honda deu sua opinião sobre o texto depois de analisar os principais pontos da proposta. “A reforma é positiva, mas poderia ser melhor. Se o percentual tributado for único e baixo, motivará os que não conseguem - ou não querem – pagar a cumprir com suas obrigações. O que tornaria o mercado mais justo e aumentaria a arrecadação”, afirmou o representante jurídico do CIESP estadual.

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Para Colin, a reforma é insatisfatória. “Muitos empresários se mostraram indignados com as poucas mudanças positivas na proposta. Ainda teremos uma formatação confusa, com exceções e sem percentuais definidos. Os industriais querem uma formatação simples, clara e de percentual dentro dos níveis internacionais mais baixos. Estas medidas tornariam a nossa indústria mais competitiva”, resumiu Colin.

O texto da reforma tributária foi aprovado na Câmara dos Deputados e, agora, aguarda análise e aprovação dos senadores. Caso seja alterada pelo Senado, a proposta volta obrigatoriamente para uma nova rodada de apreciação e negociação pelos deputados federais.