Responsável pelas linhas entre diferentes cidades na região metropolitana, a EMTU havia cancelado várias linhas no Alto Tietê desde março
Ricardo Filho/iG Guarulhos
Responsável pelas linhas entre diferentes cidades na região metropolitana, a EMTU havia cancelado várias linhas no Alto Tietê desde março


A partir de segunda-feira (17) a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) ‘devolve’ a Guarulhos a linha 016 , que interligava o Terminal Urbano do Cecap ao Metrô Armênia , na capital. A linha havia sido cancelada em maio a pedido da prefeitura de São Paulo. Em março deste ano a administração paulista cancelou 12 linhas de ônibus da EMTU e modificou o trajeto de mais três linhas por meio de diversas portarias.

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O itinerário da linha 016, porém, será alterado para atender passageiros da 575, uma dos serviços cancelados pela EMTU a pedido da prefeitura paulistana. O trajeto da linha que retorna será mantido, atendendo o Terminal Cecap até as imediações da Praça IV Centenário , de onde terá acesso facilitado para a rodovia Presidente Dutra . O valor da passagem será de R$ 5,90.

Extinção

O governo de São Paulo enviou na quinta-feira (13) a Assembleia Legislativa de São Paulo ( Alesp ), projeto de lei para extinguir 11 empresas, autarquias e institutos estatais até 2021, com enxugamento de aproximadamente 5,6 mil empregos públicos e redução de custos da ordem de R$ 8,8 bilhões.  Uma das empresas na mira do governador João Doria (PSDB) é a EMTU , responsável pelo transporte intermunicipal na região metropolitana e que gerencia os sistemas de ônibus nas regiões da capital, Vale do Paraíba e Litoral Norte, Baixada Santista e Sorocaba. Cabe à gestora ainda a administração dos serviços de VLT – Veículo Leve sobre Trilhos – entre Santos e São Vicente, no litoral Paulista e o Corredor Metropolitano ABD, operado com ônibus e trólebus, que circulam no ABC Paulista e na capital.

De acordo com a proposta do Palácio dos Bandeirantes, a EMTU deixaria de existir e seus serviços seriam absorvidos pela Artesp – a Agência de Regulação Transportes do Estado de São Paulo . O projeto precisa ser aprovado pelos deputados paulistas.

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