Ainda há impasse sobre a mudança definitiva à nova sede.
Divulgação/CMG
Ainda há impasse sobre a mudança definitiva à nova sede.

Casa nova e trabalho em dobro. Nesta semana, dezenas de serviços de adaptação estrutural estão em execução na sede própria da Câmara , para instalação de cabeamentos de áudio e vídeo. O tamanho do painel digital de votação difere do espaço disponível no novo Plenário e as alterações dependem de processo licitatório , o que pode atrasar o retorno das sessões presenciais do Legislativo.

O processo de mudança da Câmara Municipal para o prédio localizado na avenida Guarulhos, 861, na Vila Augusta, iniciou no dia 4 de março, e será encerrado até o dia 20, quando o Legislativo entregará o prédio principal do imóvel alugado, na região central da cidade.

Enquanto os ajustes técnicos para funcionamento do Plenário são finalizados, as sessões continuam acontecendo de maneira virtual. Para o presidente da Câmara, Martello (PDT), o mais importante, nesse momento, é a economia gerada pela sede própria.

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“Viemos para cá usufruir desse bom espaço que a Câmara de Guarulhos tem, um grande espaço, e após as adaptações, tenho certeza, que teremos uma casa excepcional”, declarou. O presidente do Legislativo informou que o prédio foi comprado na gestão de Eduardo Soltur; foi reformado pelo ex-presidente do Legislativo, Profº Jesus, e quando ele assumiu a presidência, em janeiro de 2021, determinou que a mudança acontecesse no tempo mais breve possível, para evitar as despesas com aluguel dos dois prédios, que gira em torno de R$315 mil reais mensais. “Mudando para cá vamos ter essa economia gigante, porque o prédio é da Câmara, é imóvel próprio”, comemorou Martello.

Ainda há muitas pendências a serem resolvidas no novo prédio, explicou o Secretário de administração da Casa, Verci Ferreira. “No Plenário, nós temos problemas de tubulação para passar cabeamento de áudio e de vídeo e nosso painel de votação teve que ser mudado, porque não cabe na parede; então precisamos alterar o contrato." Ele também informou que as bancadas deverão ser readequadas, porque ficaram muito justas.

Na parte técnica, a área de informática antecipou e ligou todo o sistema da Câmara, que já está funcionando em home office, ou seja, os funcionários têm pleno acesso ao sistema para trabalhar de forma remota. “Ainda temos adaptações das questões técnicas, como problemas de telefonia, de rede e de fibra óptica", reiterou o secretário. O pleno funcionamento do Legislativo, com todas as áreas devidamente instaladas, pode demorar aproximadamente três meses.

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