Guarulhos encerrou o primeiro semestre de 2025 com resultados expressivos no comércio exterior. De acordo com levantamento do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, com base em dados regionais do Ciesp, o município registrou exportações que somaram US$ 1,34 bilhão (R$ 7.247.175.000), uma alta de 10,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As importações também cresceram, atingindo US$ 1,61 bilhão (R$ 8.975.347.500), avanço de 12,8%, resultando em um déficit de US$ 269,1 milhões (R$ 1.499.607.750) na balança comercial local.
Entre os principais itens exportados estão combustíveis minerais (46,9% do total), máquinas e instrumentos mecânicos (12,3%) e equipamentos elétricos (8,5%). Já nas importações, destacaram-se as máquinas e aparelhos mecânicos (22,5%), itens elétricos (11,7%) e produtos derivados de plástico (8,1%).
Os Estados Unidos lideraram tanto como destino das exportações (23,9%) quanto como país de origem das importações (24,4%). Na sequência aparecem China (22,7%) e Alemanha (9,1%) entre os maiores fornecedores. Já entre os compradores, além dos EUA, estão Brasil (11,2%) e Argentina (7,6%).
Para Maurício Colin, diretor titular do Ciesp Guarulhos, os números reforçam o protagonismo industrial da cidade.
“Guarulhos reafirma sua relevância no cenário internacional com o desempenho expressivo nas exportações, puxado por setores estratégicos como combustíveis e máquinas industriais. Esse crescimento mostra a força da nossa indústria e o potencial de inovação e competitividade das empresas da região. E o Ciesp Guarulhos oferece suporte técnico e institucional para que esse avanço continue”, afirmou.
O presidente do Ciesp e primeiro vice-presidente da Fiesp, Rafael Cervone, também destacou a contribuição da indústria na expansão das vendas externas.
“A indústria, cujo avanço e fortalecimento temos defendido perante o governo, pode contribuir de modo cada vez mais significativo para ampliação das vendas internacionais, tanto em volume quanto pelo fato de incluir produtos de alto valor agregado na pauta de exportações”, disse.