Na lanchonete Flor de Guarulhos o movimento foi fraco  e o proprietário, Denis Carvalho, atribui o desempenho à falta de dinheiro das pessoas
Ricardo Filho/iG Guarulhos
Na lanchonete Flor de Guarulhos o movimento foi fraco e o proprietário, Denis Carvalho, atribui o desempenho à falta de dinheiro das pessoas

Restaurantes do centro de Guarulhos registraram baixo movimento no primeiro dia da entrada da cidade na fase amarela do Plano São Paulo . Nesta fase, além de restaurantes , bares , salões de beleza e barbearias foram autorizados a retomar as atividades após aproximadamente 80 dias de cumprimento de quarentena para reduzir a propagação do novo coronavírus . Nesta segunda-feira (13), embora as ruas Sete de Setembro, João Gonçalves, Felício Marcondes estivessem com bastante movimento, nas lojas e restaurantes poucas pessoas se arriscavam a entrar nos estabelecimentos.

Elcimar Loiola, de O Postinho,calcula que vendeu aproximadamente 25% do que em dias normais
Ricardo Filho/iG Guarulhos
Elcimar Loiola, de O Postinho,calcula que vendeu aproximadamente 25% do que em dias normais

Denis Carvalho, não é o ator e diretor global, mas o proprietário da lanchonete Flor de Guarulhos , na rua João Gonçalves com a Diogo Farias. Para ele, o movimento foi fraco e observando o comportamento das pessoas disse que elas ainda parecem ter receio de entrar para fazer um lanche. Ele acha que o movimento caiu porque as pessoas estão sem recursos: “As pessoas já gastaram o dinheiro, então tem que e esperar pelo pagamento das novas parcelas [do Auxílio Emergencial] e do salário nas empresas” para ver se o aumentam as vendas .

Ali perto, na Luiz Faccini com a Siqueira Campos, tem O Postinho , bar e restaurante bastante conhecido na região central. Lá, o gerente Elcimar Loiola descreveu o dia como muito fraco. “Vendemos 25% do que normalmente, mas é só o início. Esperamos que melhore”, disse. Loiola, como Carvalho, avaliou que as pessoas ainda estão inseguras de entrar e se acomodar para tomar um lanche ou almoçar por causa do noticiário sobre os casos de contaminação e morte pela covid-19 .

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Ele acredita que passando esse temor as coisas vão melhorar. O gerente explica que durante a quarentena as entregas cresceram, mas que ontem caiu cerca de 40%. Para ele, o declínio no delivery tem a ver com a reabertura de restaurantes , lanchonetes e bares em toda a cidade. 

Já no Greguinho, localizado na Praça Teresa Cristina, o dono do estabelecimento Flávio Rios estava mais otimista. disse que o “movimento foi bom, mas que poderia ser melhor se o comércio tivesse aberto no dia 6, como estava previsto. Aí as pessoas já teriam se acostumado”, acredita. Ele destacou que não houve aglomeração no seu comércio e explicou que os restaurantes de rua, diferentemente dos de shopping, não são a atração principal, por isso não provocam aglomeração. “As pessoas não saem de casa para comer alguma coisa no centro, elas vêm resolver alguma coisa e param para comer, a movimentação no centro está igual”, comparou. Rios disse estar otimista quanto a melhora das vendas nos próximos dias.  


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